quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

NOVAS LINGUAGENS POÉTICAS

(Pesquisa e Contribuição de Matheus José Mineiro)


Esta mostra terá o intuito de oferecer um leque de opções de trabalhos  com novas linguagens poéticas,  modernas, contemporaneas, marginais, presentes na vida. Trabalhos criados a partir da amplitude e liberdade de ferramentas sonoras, visuais, artesanais, linguisticas, cotidianas que a poesia oferece pra cada autor e leitor quando relacionada com o tempo em que cada um vive. 




PALAVRA EN-CANTADA
um grande trabalho feito em prol da palavra brasileira

 Filme de Helena Solberg que conta com opiniões de grandes poetas contemporaneos, nos despertando sobre a multiplicidade da oralidade popular, pondo em cheque o coloquial e o erudito.
O que mais nos instiga é saber que nunca dizemos os pronomes pessoais vós, tu e verbos conjugados eruditamente,  mas quando se cria um poema usamos palavras que não fazem parte do nosso contidiano.

INTERESSANTE!





AUGUSTO DE CAMPOS, POEMA "GREVE",
EXPONDO BEM O CONCRETISMO COM BASES SONORAS

Abolição do verso tradicional, sobretudo através da eliminação dos laços sintáticos (preposições, conjunções, pronomes, etc.), gerando uma poesia objetiva, concreta, feita quase tão somente de substantivos e verbos; valorização da palavra solta (som, forma visual, carga semântica) que se fragmenta e recompõe na página;

Vale uma visitinha na pagina virtual do Augusto de Campos:
http://www2.uol.com.br/augustodecampos/clippoemas.htm



Arnaldo Antunes, em umas de suas performances audio-visuais que o mesmo vem explorando e exercendo maravilhosamente em seus livros. Vale à pena procurar os livros: Psia, ET EU TU, nda, AS COISAS, onde se pode observar a sonoridade de cada núcleo da palavra.
 Um poeta que desde os tempos dos Titãs tem buscado dizer o presente.

Vale à pena um passeio pelo site do Arnaldo Antunes. Muita coisa interessante nos links de poemas visuais e digitais.










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