segunda-feira, 13 de maio de 2013

O cão

Essa nossa CPI é mesmo especial! Brincando os poetas fazem poesia. O cão deu o que falar!



Caso Luizão

Altas horas...
O silêncio dali ficou acometido
De um barulho infernal.
Gatos, cachorros ou qualquer outro animal.

Vizinhos nas janelas...
Todos tentando esclarecer a confusão.
À noite tudo é um pecado...
Mas era o Luizão.

Levantará revoltado.
Culpava o síndico que mandou fazer a ata...
Só depois que vir a ata, antes não pago não!
Entendimento errado: coitado do cão.

Lá estava na madrugada...
Luizão de porrete na mão.
Batia, dava pernada, gesticulava.
Parecia que o síndico ele via, mas batia no cão.

Acordei.
Foi um sonho virar ata, não é a mesma coisa,
Que vira lata. Foi tudo em vão...
Mas vou jogar no cão.


De Magela/Luizão Bernardo /Gilson Maia
São Paulo / Seropédia - RJ / Petrópolis - RJ
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Amigo Roma Magela
que tremenda contradição
jamais seria eu capaz
de bater no pobre cão.

Talvez se fosse uma cobra
ou quem sabe um ladrão
nunca no síndico que cobra
com aquele gênio de cão

Pensei em chamar o Gilson
depois disse chamo não
ele deve estar com o Alan
rindo desta confusão

Por isso mesmo que sonhe
eu de porrete na mão
não fique sequer preocupado
pois deve ser ilusão

mesmo na noite fechada
na maior escuridão
À noite tudo é um pecado...
Mas não era o Luizão.

Luizão Bernardo
Seropédica - RJ
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O Luizão?

Não, não mil vezes, não!
Jamais! Nunca! O Luizão?
Por ele queimo até minha mão.
Isto tudo é invenção,
pura intriga da oposição.
Não foi ele que surrou o cão.

Deve ser sim, confusão.
O Luizão? Não foi não!
Ele tem até um álibi,
estava nessa hora comigo,
almoçando lá no bandejão.


Rogéria Reis
Rio de Janeiro - RJ
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O meu cão


Quando o vento soprou lá meu morro,
eu fui correndo aos fundos do quintal
e protegi, depressa, o meu cachorro,
para livrá-lo desse vendaval.

Ele estava a latir: au au, socorro!
Fiquei até com pena do animal.
Quando existe perigo, eu logo corro,
pois meu cachorro é muito especial.

É bonito o meu cão, inteligente,
amigo que me traz muito alegria.
Raciocina, até parece gente.

E seria uma enorme covardia,
deixá-lo ao desabrigo e, de repente,
ele vir a morrer na ventania.


Gilson Faustino Maia
Petrópolis - RJ
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Apenas para provocar risadas em Luciana Cunha, mais uma para o inexistente "Desafio do cão", uma cachorrada poética/etílica/canina:


Não há desafio não
Essa estória de cão
Luciana Cunha sorrindo
sem fazer ostentação
por ser a nossa madrinha
chamou nossa atenção
mas ficou a brincadeira
com o Roma Magela
que em tom de gozação
numa noite inspirada
me fez a provocação...
O Gilson Faustino Maia
me apontou a direção
ele está sempre atento
a procura de inspiração
veio a Rogéria Reis
ser a minha salvação
me dando logo o álibi
de estar no bandejão
Paulo Roberto Cunha
nos brindou com outro cão
mas tudo foi brincadeira
uma grande zoação
Mas veio Catarina Maul
grande mãe por opção
leu a todos os poemas
perguntou da convicção
isso virou desafio ?
ou é pura falação ?
isso vai virar estória ?
ou vira publicação ?
se vai pro Blog ou pra ata
juro que não sei não...
mas achei uma delicia
essa nossa interação


Luizão Bernardo
Seropédica - RJ

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